Porto Alegre, segunda, 25 de novembro de 2024
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"O que move o mundo são as perguntas, não as respostas", entrevista com Paulo César Tinga, por Luis Augusto Fischer e Katia Suman

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Estamos sentados no café do Barra Shopping esperando o Tinga, que chega, cumprimenta, nem chega a sentar na mesma mesa que tínhamos escolhido e já sugere nos afastarmos um pouco da entrada, para uma mesa mais resguardada, mais afastada do corredor do shopping, do fluxo incessante de pessoas. Coisa de celebridade. Mesmo assim, nos poucos segundos dessa mudança, Tinga para para posar com fãs.

Paulo César Fonseca do Nascimento, mundialmente conhecido como Tinga, nasceu em 1978 e leva o nome do bairro em que se criou como seu apelido e sua identificação profissional. Começou como profissional no Grêmio, foi para o Kawasaki Frontale, do Japão, passou pelo Botafogo e rumou para Portugal, onde defendeu o Sporting, retornando para Porto Alegre e finalmente jogando pelo Inter, seu clube do coração. Venceu a primeira Libertadores colorada e foi vendido para o Borussia Dortmund, onde jogou algumas produtivas temporadas. De lá retornou para o Inter e encerrou a carreira pelo Cruzeiro, de Belo Horizonte, onde pendurou as chuteiras e trabalhou como gestor.

Figura apreciada por seu posicionamento dentro e fora de campo, Tinga acumulou uma experiência que agora, como se vai ver na conversa, se converteu em sabedoria. Um homem maduro, que conheceu a dureza da vida precária e batalhou muito, tendo sucesso numa carreira profissional traiçoeira como é a do futebol, Tinga agora pensa em outros desafios, com uma serenidade e um discernimento admiráveis.

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