Porto Alegre, quarta, 27 de novembro de 2024
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Programa Monumenta: um legado de passado e futuro em Porto Alegre

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Muitas camadas de memória se esgueiram pelo Centro de Porto Alegre. Percorrem ladeiras, abrem-se em praças, circulam pela opulência dos casarões, até que, finalmente, se perdem no imenso do Guaíba. Graças a um projeto ousado, que se estendeu por mais de uma década, a recuperação do patrimônio histórico e cultural da Capital e de outras 25 cidades brasileiras ganhou novo fôlego. Hoje, passados quase 20 anos do início do Programa Monumenta, as memórias seguem vivas, tentando encontrar seu lugar e sua existência entre as gentes deste futuro.

A iniciativa do governo federal em parceria com a Unesco e com financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) investiu mais de R$ 15 milhões em Porto Alegre, na restauração de imóveis e bens públicos e privados. As contrapartidas obrigatórias de Estado e município aportaram ainda mais recursos. De âmbito nacional, o Monumenta foi implantado com o objetivo não apenas de recuperar prédios, mas de requalificar os sítios históricos, transformando a relação das comunidades com o seu patrimônio. Além de dar vida nova a casarões e praças, o programa tinha como meta promover a educação patrimonial e gerar um ciclo econômico em torno das estruturas renovadas. No Rio Grande do Sul, somente três cidades foram escolhidas: Porto Alegre, Pelotas e Antônio Prado. Na última hora, Antônio Prado abriu mão de participar.

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