Porto Alegre, sexta, 20 de setembro de 2024
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O que representam as fugas de presos ligados ao PCC no Paraguai e no Acre

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Duas fugas e em apenas dois dias dezenas de membros da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) estão nas ruas novamente. Primeiro, 76 homens fugiram de um presídio em Pedro Juan Caballero, no Paraguai, por um túnel. Depois, outros 25 escaparam da Penitenciária Doutor Francisco D’Oliveira Conde, no Acre.

No Paraguai, o diretor do presídio e 30 agentes penitenciários foram presos e serão investigados sob a suspeita de colaborarem com a fuga. Mas o que simbolizam essas fugas para a maior facção criminosa do Brasil?

O desembargador aposentado Wálter Maierovitch, fundador do Instituto Brasileiro Giovanni Falcone de Ciências Criminais, acredita que as fugas podem ter sido coordenadas e que são uma demonstração de força da facção fundada em 1993.

“Talvez essas ações em outros países sejam sinais de força e de que o PCC quer uma tratativa com o governo. Talvez para forçar a volta dos líderes (transferidos para presídios federais) para São Paulo. Ou menos policiamento em certas áreas”, afirmou.

Por outro lado, ele diz que será um “grave erro” se o governo aceitar ou der publicidade a casos como esses.

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