A Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza começa na próxima segunda-feira (23/3) e vai até 22 de maio. A imunização será feita em três etapas destinadas a grupos prioritários considerados mais vulneráveis aos vírus que causam a gripe (Influenza A-H1N1, Influenza A-H3N2 e Influenza B).
No Rio Grande do Sul, a estimativa é de que o público-alvo seja de aproximadamente 4,4 milhões de pessoas. A meta do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) é vacinar 90% dos grupos prioritários. No Brasil, o total da população-alvo é de 67,6 milhões de pessoas.
Idosos e trabalhadores em saúde são os primeiros grupos a serem vacinados, a partir de 23 de março. A população de idosos do Estado soma 1,4 milhão de pessoas, sendo o grupo mais numeroso do calendário de vacinação de 2020.
O segundo grupo, a partir de 16 de abril, é formado por professores de escolas públicas e privadas e profissionais das forças de segurança e salvamento.
Na terceira fase, a partir de 9 de maio, mesma data do Dia D de mobilização, começa a vacinação de crianças com idade entre seis meses e seis anos, gestantes, puérperas, povos indígenas, portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas e população privada de liberdade.
Esta é a 22ª edição da campanha de vacinação, que neste ano foi antecipada devido à pandemia do novo coronavírus (Covid-9). A vacina que combate a influenza não previne contra o novo vírus. No entanto, com a campanha, pretende-se proteger a população contra a influenza, além de minimizar o impacto sobre os serviços de saúde. Os sintomas da gripe são semelhantes aos provocados pelo coronavírus, e o objetivo da antecipação do calendário de vacinação é reduzir a carga da circulação de influenza na população.