Porto Alegre, domingo, 17 de novembro de 2024
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"Daremos todo o apoio para reduzir o impacto econômico deste momento", disse Leite em reunião na Federasul

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"Vimos o que foi adotado em outros países e podemos tomar medidas antes de haver casos acima da nossa capacidade", afirmou - Foto: Gustavo Mansur / Palácio Piratini

O governador Eduardo Leite participou, no final da manhã desta quarta-feira (18/3), da reunião de integração do mês de março da Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul). O governador havia sido convidado para palestrar no Tá Na Mesa desta semana, mas, devido às restrições de aglomerações imposta pelas medidas de controle da propagação do coronavírus, o formato foi modificado. Somente a diretoria da entidade participou da conversa, que durou pouco mais de uma hora.

O assunto que dominou o encontro foi as ações que estão sendo tomadas no Estado para retardar o avanço do coronavírus. Leite elencou as medidas que já foram tomadas desde a confirmação do primeiro caso, no dia 5 de março, e ressaltou que novas restrições devem ser anunciadas ainda nesta quarta.

“Estamos aprendendo na medida em que a situação evolui. Vimos o que foi adotado em outros países, alguns que são grandes potências, e podemos tomar medidas agora, antes de gerarmos casos acima da nossa capacidade. Precisamos da colaboração de todos”, destacou, lembrando da importância de reforçar os hábitos de higiene e da adoção da etiqueta respiratória.

Aos empresários, fez um apelo. “Peço que as empresas façam um esforço de estabelecer rodízio de funcionários e redução de jornadas, para expor menos os funcionários aos horários de pico no transporte coletivo, por exemplo. Se dispersarmos o fluxo entre as pessoas, já é uma maneira de reduzir a possibilidade de contágio”, destacou.

A presidente da Federasul, Simone Leite, ao agradecer a presença do governador, também elogiou as medidas rápidas tomadas pelo Estado.

Além da pandemia, os empresários aproveitaram a oportunidade para expor preocupações a respeito do impacto econômico que as medidas tomadas causarão nos negócios e na economia como um todo. A restrição de atividades comerciais, por exemplo, e de produção industrial, foi uma das situações mencionadas.

“Temos de fazer um trabalho mais forte e, depois, uma abertura gradual. Estamos prontos para dar o apoio necessário e reduzir o impacto econômico das medidas restritivas”, garantiu. Leite disse ainda que se reunirá com técnicos da Secretaria da Fazenda para discutir o assunto.