Porto Alegre, sexta, 20 de setembro de 2024
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BC diz que aumento de gastos e suspensão de reformas limitam queda de juros para conter coronavírus

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Edifício-sede do Banco Central do Brasil em Brasília - Ueslei Marcelino - 16.Ago.2019/Reuters

O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central avaliou que a piora na economia global, causada pelo coronavírus, a necessidade de aumento de gastos no Brasil e ainda a paralisação das reformas limitam a queda da taxa de juros no país.

Na ata da reunião que decidiu pelo corte de 0,50 ponto percentual da Selic, para 3,75%, o BC apontou que esse fatores impediriam a queda do juro estrutural no país. O juro estrutural é aquele considerado neutro, que não estimula e nem reduz a atividade econômica.

“O Copom entende que a atual conjuntura prescreve cautela na condução da política monetária, e neste momento vê como adequada a manutenção da taxa Selic em seu novo patamar”, escreveu o Copom na ata.

Um corte maior no juro, segundo o Copom, poderia ter o efeito oposto ao desejado: reduzir a liquidez (a oferta de dinheiro) em vez de aumentar, para estimular a economia.

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