Porto Alegre, sexta, 20 de setembro de 2024
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Congresso quer negociação direta com ministros e protagonismo na crise do coronavírus

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Conduta de Bolsonaro leva líderes a isolar presidente e pregar diálogo com quadros técnicos. Pedro LAdeira/Folhapress

Depois do último pronunciamento de Jair Bolsonaro em rede de rádio e TV, consolidou-se no Congresso a avaliação de que não é possível contar com a figura do presidente da República para liderar o enfrentamento à pandemia do novo coronavírus. A conduta errática e os discursos que eles consideram irresponsáveis do chefe do Executivo levaram líderes de partidos de centro e esquerda na Câmara e no Senado a defender que o Legislativo assuma uma postura independente e de maior protagonismo na crise. 

No pronunciamento em cadeia nacional na terça (24), Bolsonaro criticou a imprensa e defendeu abrandar medidas de isolamento e distanciamento social instituídas por governadores para conter o avanço do coronavírus. Congressistas próximos aos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), dizem que a ideia não é retirar as prerrogativas do Executivo para propor medidas frente à crise, mas manter e concentrar o diálogo em ministros e técnicos dos órgãos.

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