Porto Alegre, terça, 26 de novembro de 2024
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RS: Depois de decreto, prefeitos projetam afrouxamento da quarentena

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Após pressão de entidades empresariais, Leite segue solicitando que população evite "ao máximo" a circulação, mas argumenta não poder adotar "medida absolutamente restritiva" em um território tão amplo como o do Estado. O governador Eduardo Leite participou de reunião, por videoconferência, com Eduardo Freire, presidente da Famurs, e com os presidentes das 27 associações de municípios | Foto: Felipe Dalla Valle/Palácio Piratini

Após a publicação do novo decreto do governo do Estado nesta sexta-feira e uma teleconferência da qual prefeitos que esperavam um posicionamento mais duro do governador Eduardo Leite (PSDB) saíram decepcionados, a avaliação, entre gestores municipais, é de que, nas cidades, vão aumentar as dificuldades para manter a quarentena a partir de segunda-feira. E de que, na prática, em muitos lugares as medidas de restrição à circulação e ao convívio social serão bastante abrandadas uma semana antes do período estabelecido como adequado para frear a velocidade de propagação do coronavírus.

No decreto, o Executivo gaúcho coloca na lista de atividades essenciais (com fechamento vedado) templos religiosos, agências bancárias e lotéricas, entre outros. Também reafirma que os municípios podem determinar que “os estabelecimentos comerciais e industriais adotem sistemas de escalas, de revezamento de turnos e alterações de jornadas, para reduzir fluxos, contatos e aglomerações de trabalhadores”.

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