Com medidas restritivas que objetivam achatar a curva do contágio do novo coronavírus (Covid-19), o Rio Grande do Sul vem trabalhando para suprir as demandas dos pacientes mais graves. Com apenas 837 leitos em Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs), em instituições públicas e privadas, para uma população estimada em 11,3 milhões de pessoas, segundo dados do painel de leitos e insumos do Ministério da Saúde, o Estado busca alternativas para frear a disseminação do vírus e manter o controle do sistema de saúde.
O déficit no número de leitos, se comparado a Santa Catarina, chega a 94,7%. Com uma população estimada em 7,1 milhões de habitantes, o estado catarinense, tem 793 leitos a mais que o Rio Grande do Sul, totalizando 1.630. A diferença é ainda maior se comparado ao Paraná. Com mais de 11,4 milhões de habitantes, o estado tem 1.169 leitos de UTI, o que representa 139,6% a mais do que no território gaúcho.
Apesar da inferioridade, o médico intensivista e conselheiro do Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul (Cremers), Fabiano Nagel, acredita que os leitos disponíveis sejam suficientes para suprir as demandas atuais de atendimento. “Para a situação que estamos levando hoje, esses leitos são suficientes. O problema da pandemia é que se houver muitos casos em um curto período de tempo, nenhum sistema de saúde consegue dar conta da demanda.”
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