Porto Alegre, quinta, 14 de novembro de 2024
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Porto Alegre: Venda de peixes será descentralizada para evitar aglomerações na Semana Santa

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Estão sendo montadas pequenas feiras em três pontos da cidade: no Largo Glênio Peres e nos bairros Restinga e Vila Nova, na Zona Sul.

A prefeitura adotou novas medidas para dispersar filas e garantir acesso seguro às bancas que comercializam peixes e pescados para a Sexta-feira Santa. Em parceria com a Associação dos Pescadores e Piscicultores do Extremo Sul (Appesul), estão sendo montadas pequenas feiras em três pontos  da cidade: no Largo Glênio Peres (Centro Histórico) e nos bairros Restinga (Esplanada – Estrada João Antônio da Silveira) e Vila Nova (rua Atílio Superti, 1.345), ambos na Zona Sul. Elas funcionarão das 8h às 21h nesta quinta-feira, 9, e das 8h às 13h na sexta-feira, 10.

“Nosso objetivo é garantir que todos possam fazer suas compras de forma segura, por meio da descentralização dos pontos de venda. Além disso, a iniciativa proporciona uma boa oportunidade de escoamento da produção dos nossos piscicultores, já que neste ano não tivemos a tradicional Feira do Peixe”, explica o prefeito Nelson Marchezan Júnior.

Além de promover as feiras nos bairros, a prefeitura intensificou os cuidados no controle de acesso ao Mercado Público, tradicional ponto de comercialização de peixes nesta época do ano. Para garantir a segurança dos clientes, a Diretoria de Fiscalização da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SMDE) está monitorando o local diariamente, com seis agentes por turno, das 7h30 às 21h. O acesso está ocorrendo somente por um portão, junto ao Largo Glênio Peres. Os demais portões estão sendo utilizados apenas para saída. 

A ampliação do horário de atendimento foi outra medida tomada na semana anterior e endossada pelo decreto 20.540, que autorizou o funcionamento 24 horas do Mercado Público. Como medida de proteção, os fiscais da prefeitura estão liberando a entrada de apenas 150 pessoas por vez.

“Estamos atentos para que todos tenham a chance de adquirir os produtos para a Páscoa, mas é fundamental que os próprios consumidores tomem a iniciativa de se proteger, evitando filas e outros espaços de aglomeração”, ressalta o diretor de Fiscalização da SMDE, Denis Carvalho.