Porto Alegre, sábado, 16 de novembro de 2024
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Renúncia de Moro repercute no meio político gaúcho; Jornal do Comércio

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Parlamentares e políticos se manifestaram sobre saída do ministro da Justiçado governo Bolsonaro REPRODUÇÃO/JC

A renúncia do ministro da Justiça e da Segurança Pública Sergio Moro, anunciada na manhã desta sexta-feira (24), e, acima de tudo, as denúncias que trouxe à tona sobre as tentativas de intervenção do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal, caíram como uma bomba no País e repercutiram durante todo o dia no meio político.

No Estado, o assunto dominou as manifestações dos chefes de poderes, políticos e parlamentares, que se manifestaram por meio de notas e também pelas redes sociais.
Em sua conta no twitter, o governador Eduardo Leite destacou que a saída de Moro representava derrota do trabalho técnico, do combate à corrupção e da valorização do mérito. “A saída do ministro, na forma como se deu e pelas motivações apresentadas, em um momento delicado da vida do País, abala os brasileiros que lutam por um País mais justo e transparente”, disse o tucano, que também abordou o tema durante sua live diária no Facebook. Leite cobrou esclarecimentos sobre as motivações que levaram a mudanças na Polícia Federal (PF), e disse que o fato vai exigir “análise e ação das instituições da nossa República”. Ele ainda agradeceu Moro pela ações voltadas ao Estado, citando o apoio federal na operação de transferência de líderes de facções criminosas para presídios de outros estados, realizada em fevereiro.

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ernani Polo (PP), também lamentou a saída de Moro do governo. Via twitter, ele disse que o ex-ministro era “um símbolo da luta contra a corrupção no País” e manifestou o desejo de que ele permaneça na vida pública, pois “o País não pode e não deve abrir mão do seu trabalho e experiência”. Ao governo federal, Polo desejou ainda equilíbrio para enfrentar a instabilidade.

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