Porto Alegre, domingo, 17 de novembro de 2024
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Morre o jornalista e escritor Nirlando Beirão aos 71 anos

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Nirlando Beirão Foto: Acervo pessol

O jornalista morreu em São Paulo, na tarde desta quinta-feira 30 de abril de 2020 , em decorrência da Esclerose Lateral Amiotrófica. Ele era  casado com a jornalista Marta Góes, pai de uma filha de seu primeiro casamento, Júlia Beirão, e padrasto dos também jornalistas Maria Prata e Antônio Prata. Jornalista e escritor de textos elegantes, como a figura dele próprio.

Nirlando iniciou a carreira no Jornal Última Hora, no Rio de Janeiro (RJ), em 1967. Participou do lançamento das revistas Caras (SP), IstoÉ (SP), Senhor (SP), Forbes Brasil (SP) e Wish Report (SP). Foi editor de Política e Geral de Veja (SP), editor de Cultura e correspondente em Nova York (EUA) de IstoÉ (SP), titular da coluna Galeria de O Estado de S.Paulo (SP), editor de Playboy (SP) e correspondente – em São Francisco (EUA) – e titular da coluna Estilo de Carta Capital (SP).

Além disso, Nirlando foi colunista do Jornal O Tempo, de Belo Horizonte, e do Jornal da Record News, do qual se desligou em 2017.

Escreveu, em parceria com o publicitário Washington Olivetto, o livro “Corinthians: É Preto no Branco”. Apesar de torcedor declarado do Sport Club Corinthians Paulista, Nirlando revelou que seu time de infância, e ainda de coração, é o Clube Atlético Mineiro.

Em 2016, foi diagnosticado com Esclerose Lateral Amiotrófica, doença degenerativa ainda sem cura, famosa por acometer o físico Stephen Hawking. A enfermidade o motivou a finalmente escrever a história de seus antepassados, em um romance intitulado “Meus Começos e Meu Fim”, onde conta a história de seu avô, o ex-padre português António Beirão, e sua avó, que desafiou a própria fé para viver com António. No livro, Nirlando contou também de sua relação com a doença e suas percepções sobre a vida.

Clique aqui e leia no site da CARTA CAPITAL: A literatura ou a vida: uma conversa franca com Nirlando Beirão. Escrito entre o diagnóstico de um mal incurável e a memória da família, ‘Meus Começos e Meu Fim’ emociona e ilumina