O anúncio do ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, de que a forte queda no consumo de energia no Brasil por causa da pandemia do coronavírus pode deixar distribuidoras de eletricidade com sobras contratuais preocupa a Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS). O presidente da FIERGS, Gilberto Porcello Petry, entende que em um caso excepcional como a pandemia as regras do contrato poderiam ser revistas para que o consumidor e as distribuidoras não arquem sozinhos com o custo, podendo dividi-lo também com as geradoras, por exemplo. “Em função da pandemia, a indústria automobilística e outros setores da indústria em geral estão completamente parados e irão amargar enormes prejuízos. O comércio, restaurantes, também irão amargar enormes prejuízos por não venderem. Se não há consumo de energia, não é admissível parte desta sobra ser paga por nós, consumidores”, afirma Petry.