Porto Alegre, quinta, 25 de abril de 2024
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Ministro da Saúde alemão defende "passaporte de imunidade" à covid-19; Deutsche Welle

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Jens Spahn afirma que outros países europeus já planejam condicionar a entrada de viajantes à apresentação de um certificado de imunidade ao novo coronavírus e que a questão deve seguir em debate na Alemanha. "Precisamos de mais tempo para debater essa questão", disse Spahn sobre certificado de imunidade. @picture alliance/dpa/K. Nietfield

O ministro da Saúde da Alemanha, Jens Spahn, reforçou que considera necessário adotar um certificado de imunidade ao novo coronavírus. No entanto, o plano foi postergado, por ora, devido à resistência do Partido Social-Democrata (SPD), que integra a coalizão governamental ao lado da União Democrata Cristã (CDU), o partido de Spahn e da chanceler federal Angela Merkel.

“Há críticas compreensíveis, o que mostra que, como sociedade, precisamos de mais tempo para debater essa questão”, disse Spahn em entrevista ao Redaktionsnetzwerk Deutschland (RND), divulgada nesta quinta-feira (14/05). Segundo o ministro, ainda será amplamente discutida a questão de quais restrições devem ser adotadas para quem e quando.

“Outros países já planejam tornar a entrada neles dependente de tal comprovação de imunidade. Isso já existe para outras doenças contagiosas, como a febre amarela. A solução não pode ser que nossos cidadãos não possam mais viajar para países que planejam tais regulamentações”, prosseguiu o ministro alemão.

A ideia é que, por meio de uma “passaporte de imunidade”, pessoas que sobreviveram à covid-19, doença causada pelo coronavírus Sars-Cov-2, comprovem sua imunidade. Em teoria, o conceito permitiria que aqueles que testaram positivo para os anticorpos contra o coronavírus fossem isentos de restrições em suas atividades e viagens.

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