Porto Alegre, sexta, 18 de outubro de 2024
img

À frente da SpaceX e ex-queridinho da internet, Elon Musk se aproxima da direita de Trump e Bolsonaro; BBC Brasil

Detalhes Notícia

 

 

O nome do bilionário Elon Musk foi, durante muito tempo, sinônimo de progresso da ciência e de investimento em uma economia verde. No Vale do Silício, celeiro californiano de start-ups, ele é uma espécie de “Professor Pardal high-tech”, com soluções engenhosas e ultratecnológicas para assuntos cotidianos ou extraterrestres, que lhe renderam fama e seguidores no ambiente geek e politicamente progressista, especialmente nos Estados Unidos.

Musk criou a Space X, que neste sábado tenta se converter na primeira empresa privada a enviar foguetes tripulados ao espaço. E é também o criador da fábrica de carros elétricos de luxo Tesla. Ter um Tesla até recentemente não era apenas sinal de riqueza: ao desembolsar os até 125 mil dólares (ou quase R$800 mil) que um modelo desses pode custar, o proprietário declarava a quem o visse passar pela rua que seus valores se alinhavam a uma política ambientalmente sustentável e que seu dinheiro estava à serviço do desenvolvimento da ciência.

Conhecido por alimentar pessoalmente – e em abundância – seus perfis em redes sociais, ele passou a usar as plataformas para questionar a gravidade da pandemia de coronavírus e combater as medidas de distanciamento social impostas pelas autoridades da Califórnia, onde está a sede de sua fábrica de carros.

A Tesla teve lucro recorde no primeiro trimestre de 2020, embalada por um 2019 em que a empresa produziu mais de 300 mil veículos, e seu valor de mercado, de US$ 140 bilhões, superou o de gigantes como McDonalds e Nike. Principal acionista da empresa, Musk, cuja fortuna é estimada em US$ 41 bilhões, viu seu patrimônio aumentar em US$ 13 bilhões apenas em janeiro de 2020, graças ao bom desempenho da montadora.

Leia mais em BBC News Brasil