Porto Alegre, sexta, 18 de outubro de 2024
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Apoio de militares a ataques de Bolsonaro amplia tensão no Congresso e no Supremo; Folha de São Paulo

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Após operação contra fake news autorizada pela corte, cúpulas do Legislativo e do Judiciário veem inflexão na atitude de ala fardada. O presidente Jair Bolsonaro participa de cerimônia no Palácio do Planalto, em 2019 - Pedro Ladeira - 28.nov.19/Folhapress

 

 

O alinhamento entre militares e o presidente Jair Bolsonaro ampliou as tensões no Congresso e no STF (Supremo Tribunal Federal) diante da escalada do conflito do Palácio do Planalto com os demais Poderes.

Numa semana marcada por repetidas declarações em que o presidente e seus aliados apontaram para uma ruptura institucional, ministros da ala fardada do governo e integrantes das Forças Armadas endossaram de maneira aberta algumas das críticas de Bolsonaro.

As cúpulas do Legislativo e do Judiciário ampliaram as articulações nos bastidores para dar uma resposta ao que consideraram um quadro mais alarmante. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e ao menos seis ministros do STF fizeram discursos que defendiam a necessidade de preservação da democracia e o respeito a decisões judiciais. Integrantes do Supremo e do Congresso viram uma inflexão no comportamento do núcleo militar do governo.

Embora alguns representantes dessa ala tenham negado hipóteses de intervenção das Forças Armadas como resultado da tensão entre os Poderes, parlamentares e ministros do tribunal demonstraram preocupação com episódios em que militares demonstraram afinação com o enfrentamento liderado pelo chefe do Executivo.

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