Hoje em trincheiras opostas, Jair Bolsonaro e Alexandre de Moraes já tiveram dias de relação mais amena no passado —algo pouco provável na fase atual, em que o presidente pinta o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) como inimigo e reclama de ações do magistrado que desestabilizam o governo.
O inquérito do STF para investigar fake news, que é conduzido por Moraes e culminou na operação da Polícia Federal que atingiu o coração do bolsonarismo na quarta-feira (27), esquentou a rusga entre os Bolsonaros e o ministro.
Antes, o membro do Judiciário tinha atiçado a ira da família ao suspender, em abril, a nomeação de Alexandre Ramagem, amigo do clã, para a direção-geral da Polícia Federal. Com os últimos episódios, momentos de aproximação entre as partes ficaram só na memória.
“Parabéns aí ao Alexandre de Moraes”, disse o presidente durante uma de suas lives, em abril de 2019, depois de o integrante do STF revogar uma decisão dele próprio que censurou os sites da revista Crusoé e O Antagonista após publicarem reportagens sobre o presidente da corte, Dias Toffoli.
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