Elogio e reconhecimento para o Comando de Forças Especiais (KSK)? Pouco provável. No entanto, isso não precisa ser um sinal ruim. Pelo contrário, a unidade de elite das Forças Armadas alemãs deve realizar seu trabalho perigoso de maneira eficaz e silenciosa, em segredo. Às vezes, no entanto, uma pequena notícia de sucesso vaza ao exterior.
Em 2012, por exemplo, quando o KSK no prendeu um alto líder talibã no Afeganistão. Na época, houve até algumas palavras amigáveis do especialista militar do Partido Verde, Omid Nouripour, em entrevista à DW. No entanto, ele também criticava a falta de transparência sobre a tropa frente ao Parlamento alemão. Afinal, a Bundeswehr só entra em ação com aval do Bundestag. Portanto, os deputados alemães têm a última palavra na aprovação de missões militares no exterior.
Especialmente os especialistas militares podem estar se perguntando novamente o que estaria ocorrendo dentro do KSK. Um caso mais recente é o de um sargento que teria sido afastado, segundo uma reportagem da mídia, devido à sua proximidade com o Movimento Identitário.
A organização internacional foi classificada como “extremista de direita” pelo Departamento Federal para a Proteção da Constituição (BfV, o serviço secreto interno alemão). Além disso, o soldado afastado não era desconhecido das autoridades. Já em 2007, ele chamou a atenção num contexto completamente diferente: o ex-prisioneiro de Guantánamo Murat Kurnaz alegou ter sido maltratado por ele. Naquela época, uma comissão parlamentar de inquérito tratou do caso de Kurnaz, que foi inocentemente detido no campo americano.
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