“Agora vou expressar meu respeito a um lugar muito, muito especial”, afirmou o presidente americano Donald Trump, em um tom enigmático, ao encerrar seu primeiro discurso à nação, no fim da tarde de 1º de junho, após dias de protestos nacionais em repúdio ao assassinato de George Floyd, um homem negro de 46 anos, por um policial branco.
No discurso, Trump afirmou ser “o presidente da lei e da ordem” e anunciou o uso das forças armadas americanas contra manifestantes, embora tenha se intitulado amigo dos que protestavam pacificamente. Imediatamente antes de iniciar a fala, no jardim das rosas da Casa Branca, em Washington D.C., os militares haviam retirado à força manifestantes pacíficos da frente da residência presidencial.
Tão logo desceu do púlpito, Trump iniciou a pé um trajeto que acabou com o mistério de sua frase de encerramento ao discurso e também explicou a desproporção da violência usada para dispersar a multidão da área: Trump passou exatamente onde estavam os manifestantes para fazer uma fotografia, com uma bíblia na mão, em frente à igreja episcopal St. John, que no dia anterior tinha sofrido um início de incêndio durante protestos.
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