Porto Alegre, quinta, 19 de setembro de 2024
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Racismo na polícia alemã: não se investiga o que não existe; Deutsche Welle

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Ministério do Interior em Berlim veta estudo sobre "racial profiling" na polícia, recomendado por instituição da UE contra racismo e intolerância. Ministro alega que prática é proibida, e ocorrências, "absoluta exceção". @picture-alliance/dpa/B. Roesller

 

 

Parecia estar a caminho um estudo abrangente sobre práticas de triagem racial na polícia alemã: em meados de março, um relatório da Comissão Europeia contra o Racismo e a Intolerância (ECRI, na sigla em inglês) recomendava ao governo se esforçar mais para prevenir e combater o racismo institucional no país.

A ECRI detectava diversos indícios de que o assim chamado racial profiling é amplamente difundido entre a polícia. Em resposta, Berlim considerou realizar uma análise científica de possíveis tendências racistas entre os agentes da lei.

Neste domingo (05/07), contudo, um porta-voz do Ministério do Interior declarou que o chefe da pasta, Horst Seehofer, não considera o procedimento necessário, já que a criminalização racial é proibida na prática policial da Alemanha.

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