Atingidos de formas distintas por investigações recentes do Facebook, bolsonaristas e petistas têm publicado críticas semelhantes às redes sociais controladas por Mark Zuckerberg. Na avaliação de ambos os lados, Facebook, WhatsApp e Instagram estariam se comportando como “censores”, não seriam “transparentes” e agiriam com motivação política.
As redes sociais, por sua vez, dizem que reagiram a ”comportamentos abusivos” dos perfis e grupos alvejados.
Os bolsonaristas sofreram um baque na última quarta-feira (8), quando o Facebook nos Estados Unidos anunciou a derrubada de 88 contas ligadas a assessores da família Bolsonaro e de apoiadores no Brasil – 14 páginas do Facebook, 35 perfis pessoais, um grupo e outras 38 páginas do Instagram.
O anúncio foi feito pela diretoria de cibersegurança do Facebook nos EUA e gerou manchetes em todo o mundo. Segundo a rede social, funcionários públicos empregados por bolsonaristas estariam envolvidos “em um comportamento não autêntico coordenado”, trabalhando em rede “para enganar o público doméstico sistematicamente, ocultando a identidade dos operadores”.
Em menor escala, no fim de junho, o WhatsApp desativou nove contas ligadas ao PT por supostos disparos automáticos de mensagens políticas.
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