Porto Alegre, sexta, 18 de outubro de 2024
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Vinho brasileiro: os desafios da produção nacional em busca da excelência; Jornal do Comércio

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Intensa conexão do vinho com seu terroir e suas origens é uma das grandes forças do setor VINICOLA CAMPOS DE CIMA/DIVULGAÇÃO/JC

 

 

Durante uma conferência on-line para prever os desafios da atividade vitivinícola mundial nos próximos 20 anos, realizada no final de junho, o diretor geral da Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV), Pau Roca, apontou uma tendência que o Brasil e, mais especificamente o Rio Grande do Sul, começaram a descobrir não tem muito tempo.

Segundo ele, a intensa conexão do vinho com o seu terroir e suas origens é uma das grandes forças do setor, que possibilitará o desenvolvimento da cadeia em sua diversidade, de forma sustentável, nas próximas décadas.
Pouco mais de um mês antes da fala de Roca, um recanto do Brasil confirmava a importância do reconhecimento do território para comprovar a qualidade dos seus vinhos. No começo de maio, o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) publicou a concessão da Indicação Geográfica para a Campanha Gaúcha, cujos vinhos poderão exibir o selo que aponta a região em que foram produzidos e as regras segundo as quais são vinificados.
A mais jovem das Indicações de Procedência (IPs) concedidas no País demonstra o potencial de um setor que nasce e se desenvolve no campo, mas está bem longe de ser o que chamamos de commodity. Com um ciclo de altíssimo valor agregado, o vinho ainda é pouco apreciado no Brasil, mas o cenário muda rapidamente. O Rio Grande do Sul, berço do vinho nacional, lidera essa jornada.

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