Porto Alegre, domingo, 24 de novembro de 2024
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Hospital da Brigada Militar, na capital, ganha reforço de 10 leitos de UTI para Covid-19. Obra contou com recursos públicos e valores arrecadados por jogadores de futebol, empresários e voluntários

Detalhes Notícia
Valor arrecadado em um jantar com tetracampeões do mundo e gigantes do mercado farmacêutico gerou recursos para reforma e ampliação do Hospital da Brigada Militar.

 

 

Na sexta-feira (24/07), Carlos C aetano Bledorn Verri, oficiais da ativa e reserva da Brigada Militar e voluntários que ajudaram na arrecadação de fundos para realização de obras e compras de equipamento do Hospital da Brigada Militar, vão visitar as instalações que ajudaram a reformar e ampliar com seu trabalho. Uma antiga lavanderia deu lugar a 10 novos leitos na zona sul de Porto Alegre. Graças à parceria entre o setor público e o privado, o espaço que estava sem uso no Hospital da Brigada Militar (HBM) começou a partir desta quarta-feira (22/7), a reforçar o enfrentamento à Covid-19 no momento mais crítico da pandemia no Estado, especialmente na Região Metropolitana.

Com investimento de R$ 3,5 milhões, a nova ala foi inaugurada pelo governador Eduardo Leite, pelo vice-governador e secretário da Segurança Pública, Ranolfo Vieira Júnior, e pelo comandante-geral da Brigada Militar (BM), coronel Rodrigo Mohr – , sem a presença dos voluntários.

Os novos leitos serão destinados, durante a pandemia, exclusivamente a pacientes suspeitos ou confirmados de coronavírus. Entre os 10 novos, um deles é de isolamento. Há, ainda, outros 16 leitos clínicos no HBM, que serão destinados a tratamento de outras enfermidades.

Ampliação estava planejada, mas, por conta da pandemia, foi acelerada – Foto: Felipe Dalla Valle / Palácio Piratini

A reforma do espaço foi feita com a ajuda da Ultrafarma, que doou R$ 500 mil arrecadados pelo proprietário, Sidney de Oliveira, em um jantar com empresários da indústria farmacêutica e os ex-jogadores da Seleção Brasileira Dunga, Gilmar, Taffarel, Raí e Mauro Silva, tetracampeões mundiais na Copa de 1994.

O governo do Estado destinou os outros R$ 3 milhões com recursos do Fundo Especial da Segurança Pública (Fesp)/Saúde para a compra dos equipamentos, entre os quais camas hospitalares, ventiladores pulmonares (respiradores), monitores multiparamétricos e bombas de infusão. A área conta ainda com sala de instrumentos e materiais, alojamentos, quartos de plantonistas e expurgo.

Todo o projeto arquitetônico foi feito pelo Comando Militar do Sul.