Porto Alegre, segunda, 25 de novembro de 2024
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RS: Setor de eventos auxilia governo na adequação dos protocolos para futura retomada; Jornal do Comércio

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Opinião Produtora teve de transferir para o segundo semestre 43 espetáculos, ainda sem confirmação ROBSON NUNES/DIVULGAÇÃO/JC

 

 

Para projetar e organizar a retomada do setor de eventos no Rio Grande do Sul, quando isso for possível, um grupo de empresários tem trabalhado em conjunto com o governo do Estado para elaborar protocolos específicos às necessidades do segmento. As regras e critérios que devem compor as adaptações ainda estão em análise pelo comitê científico do Palácio Piratini, mas indicam o desdobramento do segmento em áreas, para permitir a realização de alguns tipos de eventos quando o cenário da pandemia abrandar e as bandeiras laranja e amarela voltarem a predominar no mapa do distanciamento controlado.

Desde o final de março, quando os primeiros casos de Covid-19 foram registrados no Estado e houve a suspensão de atividades econômicas e restrição à circulação na Capital e no Interior, o setor de eventos foi o primeiro a ser impactado pela necessidade de isolamento social, o que uniu os empresários e produtores de eventos, feiras e congressos em torno da necessidade de buscar estratégias e sensibilizar as autoridades para a construção de uma alternativa viável e segura às atividades do setor. Assim, surgiu o grupo Live Marketing RS. “Essa vem sendo uma construção conjunta, não uma pressão aos governos estadual e municipal, para termos protocolos adequados e estruturados quando for possível retornar com as atividades. Não estamos pedindo para abrir, mas que se alinhem os protocolos e que sejam equivalentes aos de outros setores. Os protocolos têm de valer para todos, não queremos que outros segmentos fechem, mas queremos poder abrir também”, esclarece Rodrigo Machado, um dos coordenadores do grupo, e sócio da Opinião Produtora.
Segundo ele, as sugestões apresentadas pelo setor ao secretário estadual de Planejamento, Governança e Gestão (Seplag), Claudio Gastal, vêm sendo elogiadas pelo comitê do governo, que avalia os protocolos para a retomada das atividades. Por meio de nota, a Seplag informou que “está em diálogo com lideranças do setor de eventos do Estado” e que o governo recebeu o material com a adaptações pedidas pelo Comitê Científico. “A proposta atual é subdividir a área em eventos corporativos, culturais, promocionais, entre outros, de acordo com a Classificação Nacional de Atividade Econômica de cada um”, explica a nota, já que atualmente todas as atividades têm a mesma classificação nos protocolos do distanciamento controlado, e o segmento de eventos entrava no escopo da área de serviços.

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