Porto Alegre, sexta, 20 de setembro de 2024
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Motivadas por demanda global, gestoras brasileiras apostam em 'fundos verdes'; O Estado de São Paulo

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Com a maior procura por investimentos em projetos sustentáveis no exterior, administradoras de recursos estão criando produtos voltados para o tema; no País, há apenas três gestoras dedicadas à área. Aumento das discussões sobre práticas socioambientais no País promete impulsionar criação de fundos verdes. Foto: Gabriela Biló/Estadão

 

 

Gestoras de grandes fortunas brasileiras estão ampliando a oferta de fundos voltados à sustentabilidade. Impulsionadas pela maior demanda no mercado global por investimentos em “causas verdes”, administradoras de recursos estão migrando suas carteiras de negócios e estruturando novos produtos direcionados pelos critérios ambiental, social e de governança (ESG, na sigla em inglês). Com cerca de R$ 30 bilhões sob gestão em fundos verdes, o Brasil ainda engatinha se comparado ao mercado global, que administra quase US$ 1 trilhão em fundos sustentáveis.

Com os recursos concentrados nas mãos de apenas três gestoras exclusivamente verdes no País (Fama, JGP e Constellation, todas de pequeno e médio portes), grandes instituições financeiras começaram se estruturar, sobretudo por meio de parcerias, para também gerir fundos de recursos associados a projetos ambientais. Entre as grandes casas, estão o BTG Pactual e a XP.

A corretora fundada por Guilherme Benchimol está lançando “um fundo de fundos” de R$ 100 milhões para estimular gestoras locais a administrar recursos em empresas e em títulos de dívidas verdes. “Queremos atuar como um banco de fomento para desenvolver o mercado de gestoras que seguem critérios ESG”, diz Gustavo Pires, sócio da XP.

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