Em menos de 100 dias, milhões de eleitores americanos decidirão quem comandará os EUA até janeiro de 2025, com políticos e diplomatas de todo o mundo observando a certa distância a disputa, hoje mais favorável ao democrata Joe Biden, vice-presidente no governo de Barack Obama. Sem a mesma cautela, o governo brasileiro intensificou seu apoio à reeleição de Donald Trump, mesmo diante do risco do isolamento político no caso de vitória da oposição, apontam diplomatas e especialistas ouvidos pelo GLOBO.
No episódio mais recente desse engajamento, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), que presidiu a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara até dezembro, publicou no Twitter um vídeo da campanha de Trump repleto de críticas aos democratas. Horas depois, em uma atitude sem precedentes, foi rebatido pelo presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos EUA, Eliot Engel, democrata, que tachou a atitude de Eduardo de “vergonhosa e inaceitável”: ele afirmou que “a família Bolsonaro precisa ficar fora da eleição americana”.
Leia mais em O Globo