Alan Parker (Matlock, Reino Unido), que morreu nesta sexta-feira aos 76 anos depois de uma “longa doença”, segundo um comunicado de sua família, pertencia a uma geração de cineastas britânicos que inclui Ridley Scott e, em menor medida, John Boorman, que conseguiram se tornar magos de bilheteria com um cinema comercial de qualidade, capaz, no caso de Parker, de também abordar temas intensos e espinhosos.
O efeito dissuasório que seu famosíssimo O Expresso da Meia-Noite (1978) teve em mais de uma geração valia e continua valendo mais do que qualquer campanha milionária para impedir que os incautos jovens do primeiro mundo trafiquem drogas em países como Turquia ou Marrocos. Décadas depois, a imagem que perdura no imaginário popular de como é a vida em uma prisão do terceiro mundo deve muito mais a esse filme violento e sórdido do que aos noticiários de televisão.
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