Porto Alegre, quinta, 28 de novembro de 2024
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Governo aperta cerco a tributação via apps e marketplaces; Folha de São Paulo

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Projeto de fusão de PIS/Cofins, que cria CBS, responsabiliza comércio eletrônico pelo recolhimento do novo tributo. Alcolumbre abraça Luiz Eduardo Ramos (de costas) e Paulo Guedes ao receber reforma da PIS/Cofins - Pedro França - 21.jul.2020/Agência Senado

 

 

O projeto de reforma tributária do Ministério da Economia, que acaba com o PIS/Cofins e cria a CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços), responsabiliza plataformas de comércio eletrônico pelo recolhimento do tributo.

Em outras palavras, aplicativos de compras, inclusive os de alimentos, e os marketplaces, que têm crescido durante a pandemia, ganham a responsabilidade de recolher o novo tributo de terceiros.

Nas regras atuais, não existe uma definição clara do papel dessas plataformas digitais e a iniciativa do governo já causa controvérsias.

Na exposição de motivos do projeto, o Ministério da Economia diz que a nova regra segue as recomendações da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) para adequação do sistema de tributação do consumo à economia digital.

Ana Cláudia Akie Utumi, sócia-fundadora de Utumi Advogados, diz que já há decisões judiciais no Brasil que responsabilizam as plataformas pelo recolhimento de tributos e que há uma tendência internacional de tentar transferir essa responsabilidade.

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