Há algumas semanas recebi uma mensagem de um telefone que eu não tinha registrado entre os meus contatos. Era de Felipe Neto, 32 anos, 39 milhões de seguidores no YouTube. Ele tinha meu número pois fazemos parte de um grupo de Whats app que discute o noticiário, os rumos do país e que se apoia sempre que necessário. Felipe queria mostrar para mim e para a minha audiência suas preocupações, comprometimentos e o quanto tenta, a todo custo, que o discurso de ódio, xingamento, ofensas de qualquer estilo não permeiem o conteúdo do seu canal.
Sua principal motivação era fazer com que eu revisse as críticas que fiz a ele em um texto publicado aqui nesta coluna em 2018 (escrevi uma nova coluna sobre ele também hoje, e é essa que eu gostaria que fosse lida e compartilhada, já que a antiga envelheceu mal graças ao próprio Felipe).
“Mesmo com toda a raiva que o texto me causou, mesmo achando muito injusto grande parte do que você escreveu, considero hoje que aquela foi a sua interpretação e, mulher inteligente e culta que é, sua má interpretação ao meu respeito não pode ser creditada a uma incapacidade de compreensão, mas sim na minha falha em comunicação. Eu permiti que aquela fosse sua interpretação ao meu respeito, então cabe a mim tentar fazer com que você enxergue que eu sou bem mais do que aquilo” – as aspas foram retiradas dessa mensagem enviada por ele pelo Whats app.
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