Porto Alegre, segunda, 25 de novembro de 2024
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Os bastidores da ‘Operação Gideon’, a fracassada missão suicida para capturar Nicolás Maduro na Venezuela; BBC

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Militares venezuelanos disseram que capturaram mercenários após o golpe fracassado. Direito de imagem GETTY IMAGES

 

 

No domingo, dia 3 de maio de 2020, o governo de Nicolás Maduro anunciou que as forças armadas da Venezuela haviam desbaratado uma incursão armada. A Operação Gideon foi uma tentativa de golpe completamente fracassada. Mas o que levaria exilados venezuelanos e ex-soldados das Forças Especiais dos Estados Unidos a aderirem a um plano que, desde o início, parecia uma missão suicida?

É uma história que salta diretamente de um manual do século 20 de conspirações latino-americanas.

“Fez a Baía dos Porcos parecer o Dia D”, brincou um comentarista, referindo-se à invasão fracassada da Cuba de Fidel Castro, financiada pelos Estados Unidos, em 1961. A Operação Gideon é um conto impressionante de arrogância, incompetência e traição.

Oito homens foram mortos pelas forças armadas da Venezuela na cidade costeira de Macuto. Dezenas de outras pessoas foram capturadas e permanecem presas em Caracas. Menos de um punhado escapou. E coincidindo com o auge da pandemia de coronavírus, isso diminuiu a atenção recebida pelo episodio.

No centro da missão fracassada estava um ex-soldado das Forças Especiais dos EUA, Jordan Goudreau.

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