Porto Alegre, domingo, 22 de setembro de 2024
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Fachin se equilibra entre defesa da Lava Jato e acenos à esquerda; |Folha de São Paulo

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Apoiador de Dilma em 2010, ministro se tornou relator da Lava Jato e se distanciou do PT. Pedro Ladeira/Folhapress 

 

 

Empossado com a pecha de petista, em cinco anos no STF (Supremo Tribunal Federal) o ministro Edson Fachin se tornou relator da Lava Jato na corte e algoz do ex-presidente Lula em diversos julgamentos criminais.

O magistrado, no entanto, tem tentado cumprir a difícil missão de conciliar a defesa da operação com acenos ao campo político progressista, no qual militou até chegar ao tribunal.

Nos últimos meses, após impor vários reveses ao PT em processos da Lava Jato, Fachin encampou propostas e fez declarações em direção à esquerda, que comemorou a posição do ministro, mas cobrou coerência.

No TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Fachin liderou uma ofensiva contra a influência das religiões no processo eleitoral e causou uma reação dura da bancada evangélica do Congresso, próxima do presidente Jair Bolsonaro.

O magistrado acabou vencido e, por 6 a 1, a corte eleitoral negou a ideia dele de criar a figura do abuso de poder religioso.

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