Unindo um gerador de vapor de peróxido de hidrogênio (utilizado na esterilização de hospitais, por exemplo), a tecnologia UVGI (radiação germicida ultravioleta), renovação constante do ar – em um conjunto total de 62 medidas – o empresário Edson Dutra acredita ter desenvolvido um sistema que permitiria a volta da vida noturna na Capital. Com um investimento de R$ 50 mil, o Fever Club, localizado no bairro Moinhos de Vento, na Capital, quer voltar a receber seu público e servir como referência para outras empresas e espaços culturais.
Em um modelo de segurança sanitária que vai muito além do álcool em gel, da máscara e do distanciamento entre as pessoas, Dutra defende que a casa noturna com capacidade para 900 pessoas pode, sim, voltar a operar. A proposta é de ocupar 25% da capacidade, ter sistemas eletrônicos que evitam até mesmo abrir portas com a mão e uso apenas de meio de pagamento digitais, como QR Code. Soma-se a isso a delimitação de áreas de distanciamento na pista, camarotes, utensílios descartáveis e um sistema desenvolvido em parceria com a Bioseta Inteligência Ambiental, detalha o empresário.
“Isso tudo pode servir como modelo e referência inclusive para a retomada segura de eventos culturais, como cinema, teatro e shows. Apresentei o projeto para a prefeitura e ao governo do Estado, mas não tive retorno. Não descartamos a possibilidade de buscar na Justiça o direito de retomar as atividades, dado o alto nível de segurança que alcançamos com este projeto”, diz Dutra.
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