Porto Alegre, quinta, 19 de setembro de 2024
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Esquerda ainda não encontrou caminho para enfrentar bolsonarismo nas redes sociais, avaliam especialistas; por Alisson Matos/Carta Capital

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CartaCapital falou com profissionais que analisam a comunicação dos candidatos progressistas no enfrentamento à extrema-direita.

Eleito presidente com apoio de uma estrutura digital que ainda é objeto de investigação pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Jair Bolsonaro, no governo, segue com a mesma estratégia de comunicação digital que o levou ao Palácio do Planato. Enquanto isso, partidos do campo progressista ainda buscam espaço na disputa de narrativas das redes sociais. Para especialistas em comunicação com quem CartaCapital conversou, falta à esquerda o que sobra na extrema-direita: um discurso unificado. “Na direita, há definição de liderança do assunto que será discutido; não tem fragmentação como ocorre na esquerda”, diz Gabriel Arantes Cecílio, especialista em comunicação e imagem pública. “Sempre se discute a mesma coisa de uma forma muito simples e existe uma união na disseminação do tema. É difícil ter a união da esquerda, ao passo que a ala conservadora tem isso muito bem definido”.Para ele, que também atuou em marketing político, o “grande trunfo do conservadorismo foi a formação do discurso”. “Fala-se muito da rede de WhatsApp, da disseminação do conteúdo, mas tudo começa com a base teórica de comunicação”, avalia Cecílio. “A esquerda se concentrou em teorizar o simples e agora está meio perdida, tentando encontrar um caminho no meio da tecnologia da informação. Falta um discurso”. Com a proximidade das eleições municipais, que ocorrem em novembro, políticos e partidos começam a buscar alternativas para a disputa.

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