Sob acusações de colegas de agir contra investigações que envolvem políticos, a chefe da Lava-Jato de São Paulo, Viviane de Oliveira Martinez, é apontada como motivo de demissão coletiva de sete procuradores da força-tarefa. O comunicado do desligamento foi anunciado na quarta-feira ao procurador-geral da República, Augusto Aras.
Os procuradores travavam um embate com a procuradora natural Viviane de Oliveira Martinez, que está à frente do 5º Ofício da Procuradoria da República em São Paulo e, por isso, é a responsável pelos processos da operação, do ponto de vista legal.
Os membros da força-tarefa afirmam que Viviane deu ordem aos procuradores para não abrirem novas investigações e teria remetido os inquéritos do grupo para outras divisões do MPF. Por outro lado, a procuradora diverge e aguarda a apuração de uma sindicância da corregedoria do MPF sobre supostas irregularidades na distribuição dos inquéritos pelos membros da força-tarefa. O caso corre em sigilo. Viviane não quis se manifestar.
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