Porto Alegre, quarta, 25 de setembro de 2024
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MDB Mulher RS traça perfil de pré-candidatas

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Liderada pelo MDB Mulher RS, análise aponta dificuldades e expectativas do público feminino que participará do pleito de novembro. Crédito da foto: Adriana Thomas Leal

 

 

Após ouvir 433 pré-candidatas de 126 cidades do Estado, um estudo aplicado pelo MDB Mulher RS detectou que 40,2% das postulantes a cargos públicos acreditam que a principal dificuldade a ser enfrentada é o preconceito de gênero. A pesquisa mapeou os desafios e as expectativas do público feminino que participará do pleito de novembro. Em segundo lugar, com 24,7%, foi citado o esforço para conciliar o ativismo político com as tarefas de casa e o cuidado com os filhos.

A busca por renovação é outro aspecto apontado: 82,9% das entrevistadas estão atualmente sem mandato, sendo que 63% concorrem pela primeira vez. Ao todo, 55% das mulheres são casadas, enquanto 83,1% são mães. A maioria das candidatas têm entre 41 e 50 anos e busca um espaço na Câmara de Vereadores. Hoje, o MDB gaúcho tem 200 representantes nos Legislativos municipais.

Para a presidente do MDB Mulher RS, Patrícia Bazzotti Alba, o diagnóstico traz o perfil da mulher na política gaúcha e demonstra como o público feminino se apresenta com força no processo eleitoral. “O que está em jogo é a capacidade de liderança. E é pensando nisso que trabalhamos na qualificação das nossas mulheres. Elas estão dispostas a transformar a sociedade e melhorar a vida nos seus municípios”, enfatiza.

Organização e comunicação

Saúde (20,3%) e educação (20,1%) serão as principais bandeiras das mulheres. Na sequência, aparecem temas como geração de emprego (13,9%) e desenvolvimento humano e social (13,4%). A maior parte das candidatas é de situação (51,7%), enquanto 30,9% se diz de oposição e 17,3%, em posição neutra em relação ao atual governo.

Indagadas sobre o maior desafio para se eleger, 50,6% justificam a dificuldade de organizar a campanha. Outras 34,2% mencionam a concorrência de candidatos com causas e áreas de atuação semelhantes. Para quase dois terços das postulantes, o principal meio de comunicação será a rede social, enquanto 26,6% ainda apostam em visitas e mobilizações. O que elas mais esperam do partido é apoio financeiro (38,3%), cursos de formação (30,9%) e consultoria de comunicação (26,8%).