Porto Alegre, quarta, 25 de setembro de 2024
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Incerteza e novos hábitos levam o mundo à 'economia a 90%'; Folha de São Paulo

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Nenhum país retomou nível de atividade pré-coronavírus, aponta índice com 131 nações. No segundo trimestre, o consumo das famílias despencou, com queda de 12,5%. Song Yanhua/Xinhua

 

 

A contração recorde de 9,7% da economia brasileira no segundo trimestre não prendeu por muito tempo a atenção de analistas, mais ocupados em decifrar o ritmo atual de recuperação da atividade produtiva. É um clichê no mercado se referir ao PIB (Produto Interno Bruto) como um retrato tirado pelo retrovisor, já que o indicador é sempre conhecido com atraso em relação ao período a que se refere.

A pandemia do coronavírus acentuou esse aspecto de águas passadas do dado. Estatísticas divulgadas com maior frequência – como produção industrial, vendas do varejo e consumo de energia – indicam que, após registrarem quedas históricas como a brasileira, economias pelo mundo afora dão sinais de retomada.

Não está claro, porém, quanto tempo elas demorarão a atingir o nível em que estavam antes da pandemia e os prejuízos que essa demora pode acarretar. Um indicador criado pela Luohan Academy, centro de pesquisa chinês, para medir o ritmo dessa escalada de volta mostra que, entre 131 países acompanhados diariamente, nenhum retomou o patamar de atividade anterior à eclosão da Covid-19 em seus territórios.

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