Porto Alegre, quarta, 25 de setembro de 2024
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Justiça britânica julga extradição de Assange para EUA; defesa denuncia processo "político"; RFI

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O processo de extradição de Julian Assange para os Estados Unidos é retomado a partir desta segunda-feira, sete de setembro de 2020, em Londres. AP - Matt Dunham

 

 

O processo de extradição de Julian Assange para os Estados Unidos é retomado nesta segunda-feira (7) pela justiça britância em Londres. “Últimas audiências e pouca esperança”, escreve Libération. A defesa do fundador do site WikiLeaks e a ONG Repórteres Sem Fronteiras denunciam um julgamento “político”.

A última fase do julgamento na justiça britânica do fundador do site WikiLeaks é crucial. O processo foi iniciado em fevereiro e a audiência final sobre a extradição de Assange deveria ter acontecido em maio, mas foi adiada devido à pandemia de Covid-19. Essa etapa poderá durar três semanas e por causa das medidas sanitárias para evitar contaminações, as sessões serão transmitidas por vídeo e a maioria dos jornalistas credenciados só poderá assistir aos debates à distância. Entre o início do processo e a audiência final, novos elementos vieram complicar ainda mais o caso de Assange.

O Departamento de Justiça americano, que pede a extradição, anexou novas acusações contra o australiano de 49 anos. Se ele for enviado aos Estados Unidos e julgado culpado, Assange poderá pegar até 175 anos de prisão. Ele é acusado por Washington de ter publicado em 2010 cerca de 500 mil documentos secretos do exército americano sobre as guerras no Afeganistão e no Iraque e 250 mil telegramas diplomáticos. Além disso, a plataforma também vazou documentos sobre os prisioneiros de Guantánamo, em 2011.

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