Porto Alegre, sábado, 28 de setembro de 2024
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Voltas às aulas no País e acesso à web não são temas do MEC, diz ministro; O Estado de São Paulo

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Milton Ribeiro reconhece que a desigualdade se acentua, mas ressalta que escola é de responsabilidade de Estados e municípios. Sobre ideologia. ‘Desafio um professor e um acadêmico que venha me explicar onde ele (Paulo Freire) quer chegar. Ele transplanta valores do marxismo’, diz Ribeiro Foto: Dida Sampaio/Estadão

 

 

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, reconhece que a pandemia do novo coronavírus acentuou a desigualdade educacional no País. “Não é um problema do MEC, mas um problema do Brasil”, afirmou em entrevista ao Estadão. Ribeiro acredita que não faz parte das atribuições do ministério resolver a falta de acesso à internet de alunos que não conseguem acompanhar aulas online ou se envolver na reabertura de escolas.

À frente do MEC há dois meses, Ribeiro, que é pastor presbiteriano, disse que pretende reformular o currículo do ensino básico e promover mudanças em relação à educação sexual. Segundo ele, a disciplina é usada muitas vezes para incentivar discussões de gênero. “E não é normal. A opção que você tem como adulto de ser um homossexual, eu respeito, mas não concordo”, afirmou ele, que atribui a homossexualidade de jovens a “famílias desajustadas”. Na entrevista ao Estadão, o ministro admite ter sido cobrado pelo presidente Jair Bolsonaro por ter recebido em seu gabinete a deputada Tabata Amaral (PDT-SP), opositora ao governo.

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