Porto Alegre, domingo, 29 de setembro de 2024
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'Enquanto não vierem com solução melhor, prefiro esse imposto de merda', diz Guedes; O Estado de São Paulo

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Ministro disse que ainda não desistiu de criar um imposto sobre transações financeiras para bancar a desoneração da folha, mas nega que novo tributo será parecido com a CPMF. Paulo Guedes, ministro da Economia de Jair Bolsonaro Foto: Gabriela Biló/Estadão

 

 

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta sexta-feira, 16, que não desistiu de criar um imposto sobre transações para desonerar a folha de pagamento e tentar incentivar a geração de empregos. Segundo o ministro, enquanto não houver uma solução melhor, ele prefere “esse imposto de merda”.

“Estamos subsidiando capital e taxando o trabalho. É inaceitável. Então, enquanto as pessoas não vierem com uma solução melhor, eu prefiro a segunda melhor, que é esse imposto de merda”, afirmou Guedes em live em inglês promovida pela XP Investimentos.

O ministro, porém, nega qualquer semelhança com a antiga CPMF, tributo que era cobrado sobre transações financeiras e que existiu até 2007 para cobrir gastos do governo federal com projetos de saúde. A alíquota máxima foi de 0,38% sobre cada operação. “Não é CPMF de jeito nenhum. É digital”, afirmou.

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