O ano de 2020 ficou marcado pelos maiores protestos raciais nos Estados Unidos desde a tumultuada década de 1960.
Paradoxalmente, quando Barack Obama venceu as eleições de 2008 e tornou-se o primeiro presidente americano negro, muitos acreditaram que isso marcaria o início de uma nova etapa na vida política dos Estados Unidos, na qual as diferenças raciais não teriam mais tanto peso.
A vitória de Obama, pensavam eles, seria a consagração de um país mais diverso, que substituiria o predominantemente branco, anglo-saxão e protestante.
Porém, Obama foi sucedido na Casa Branca por Donald Trump, vitorioso com uma mensagem dirigida justamente ao eleitor branco e protestante que em certa medida, segundo muitos analistas, se sentiu ameaçado ou deslocado naquele outro país mais heterogêneo.
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