Porto Alegre, domingo, 29 de setembro de 2024
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Escolha de familiares como suplente é prática recorrente no Congresso; O Globo

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Senadores recrutam irmão, mulher e até mãe como suplentes do mandato; projeto aprovado em 2013 que veda a prática, evidenciada pelo caso Chico Rodrigues, flagrado com dinheiro escondido na cueca, permanece adormecido na Câmara. O senador Chico Rodrigues (DEM-RR) pediu afastamento do cargo Foto: Reprodução/Facebook

 

 

O afastamento do senador Chico Rodrigues (DEM-RR), flagrado com dinheiro vivo na cueca, expôs uma prática recorrente: a escolha de familiares para vagas de suplente no Senado. No caso de Rodrigues, quem deve substituí-lo nos próximos meses é o filho Pedro Arthur, que passará a ter todos os benefícios do cargo. Outros parlamentares optaram por colocar o irmão, a esposa e até a mãe no posto.

Na lista, está o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), que tem o irmão José Samuel Alcolumbre, o Josiel, como eventual substituto. Josiel concorre à prefeitura de Macapá com o apoio de Davi, que aposta na vitória como peça importante do seu projeto de poder no estado.

No início deste mês, em entrevista ao GLOBO, Josiel afirmou que a suplência lhe deu legitimidade para fazer “uma ponte” entre o prefeito de Macapá, o governo de Amapá e a bancada do estado em Brasília nos últimos anos.

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