Em uma estratégia cada vez mais comum nas disputas eleitorais, e que neste ano se intensificou em função das restrições à campanha presencial, os candidatos estão utilizando o impulsionamento de conteúdos na internet como arma importante na briga pela atenção, e o voto, dos eleitores. Os dados das prestações de contas parciais, que precisavam ser enviados ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até o último domingo, e estão disponíveis na página do Tribunal, explicitam o quanto o impulsionamento vem ganhando a adesão de candidatos seja nas chapas majoritárias, seja nas proporcionais.
Em Porto Alegre, dos 11 concorrentes à prefeitura que apresentaram parcial das contas, nove gastaram com impulsionamento, em valores que vão de R$ 1.000,00 a R$ 60.000,00. Os custos são baixos quando comparados, por exemplo, ao que os candidatos gastam com empresas de marketing e comunicação, produção de programas de rádio e TV, sondagens eleitorais ou mesmo advogados. O detalhe é que, no caso do impulsionamento, valores bem baixos, de dezenas de reais, já permitem uma ampliação significativa de publicações feitas pelos candidatos no Instagram ou Facebook. Ou, então, que alcancem as primeiras posições em ferramentas de busca na internet.
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