Atrás nas pesquisas, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aproveitou-se de e-mails divulgados recentemente, supostamente do filho de seu adversário na corrida à Casa Branca, o candidato democrata Joe Biden, para tentar mudar a dinâmica das eleições presidenciais em sua reta final, no que a imprensa americana descreveu como “surpresa de outubro”.
As alegações contra o democrata foram o pano de fundo do pedido de demissão do jornalista Glenn Greenwald, cofundador do site The Intercept. Ele se demitiu do site na quinta-feira (29/10). Greenwald alegou que foi censurado por causa de um artigo que escreveu sobre o assunto. O Intercept, por sua vez, criticou o jornalista e diz que ele estaria fazendo um papel de “vítima”.
Greenwald ficou mundialmente famoso ao publicar, em junho de 2013 no jornal britânico The Guardian, uma reportagem mostrando a existência de programas secretos de vigilância global dos Estados Unidos, efetuados pela Agência de Segurança Nacional (NSA). Para isso, contou com a ajuda de Edward Snowden, que havia sido funcionário da CIA, a agência de inteligência americana, e da NSA. Snowden coassina a reportagem, que ganhou o Prêmio Pulitzer, o mais importante do jornalismo.
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