Porto Alegre, segunda, 25 de novembro de 2024
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Candidatos revelam propostas para injetar recursos no setor cultural em Porto Alegre

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Manifestações populares, como o Carnaval no Porto Seco, perderam fôlego nos últimos anos CLAITON DORNELLES/JC

 

 

Os espaços culturais foram os primeiros a fechar as portas quando da chegada da pandemia a Porto Alegre – e só agora, oito longos meses depois, começam a ensaiar uma retomada. O cancelamento abrupto de espetáculos, exposições e eventos atingiu duramente um mercado que emprega milhares de pessoas, e dificultou ainda mais a vida de quem já vivia dias difíceis. Para que setores tão diferentes quanto teatro, música, cinema e o Carnaval possa dar a volta por cima, o novo prefeito ou prefeita de Porto Alegre terá que reverter a tendência dos últimos anos e achar caminhos para injetar recursos no setor.

O valor destinado à Secretaria Municipal da Cultura (SMC) em 2019 foi de R$ 49,9 milhões, o que corresponde a menos de 0,6% do orçamento total do município (R$ 8,4 bilhões). Segundo dados do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RS), a execução orçamentária da SMC ficou pouco abaixo dos R$ 22,7 milhões, algo em torno de 45,5% do total autorizado. Em números absolutos, é um valor inferior ao de 2018 (quando foram executados pouco menos de R$ 25 milhões) e 2017 (em torno de R$ 26 milhões). E o montante que chega até os artistas é muito, muito menor: no ano passado, as atividades-fim receberam somente R$ 1,5 milhão, menos de 7% dos gastos da pasta.

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