A maioria da população da Nova Zelândia se mostrou favorável à eutanásia, de acordo com um referendo público votado no último dia 17, durante o pleito que reelegeu a primeira-ministra Jacinda Ardern. Os dados parciais divulgados nesta sexta-feira, 30, apontam que 65,2% dos eleitores neozelandeses são a favor da prática.
A legislação que permite a morte assistida por médicos foi aprovada no Parlamento no ano passado, mas a aplicação foi adiada para ouvir a opinião pública por meio de um referendo. O ministro da justiça, Andrew Little, declarou que a lei entrará em vigor em novembro de 2021.
Com base na lei, um adulto mentalmente saudável que tem uma doença incurável e que pode provocar sua morte em um prazo de seis meses, cujo sofrimento é considerado “insuportável”, pode solicitar uma dose letal de um fármaco. O pedido deve ser assinado pelo médico do paciente e por um médico independente. Além disso, um psiquiatra deve ser consultado para avaliar se existe alguma dúvida sobre a capacidade de tomada de decisão da pessoa.
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