A revista francesa L’Obs desta semana revela que Carlos Ghosn lançou um processo contra a montadora francesa Renault. Segundo a reportagem, o franco-líbano-brasileiro, preso em 2018 acusado de fraude fiscal e irregularidades na gestão do grupo automobilístico que dirigia, reivindica, diante da justiça, não apenas uma parte da remuneração à qual afirma ter direito, mas também uma aposentadoria.
Carlos Ghosn, que fugiu do Japão após sua detenção e vive atualmente no Líbano, acaba de lançar um livro. Segundo o executivo, o projeto, intitulado “Le Temps de la Vérité” (O tempo da verdade), vai ajudá-lo a se “defender após a intensa campanha de difamação e de destruição” que ele afirma ter sofrido.
No entanto, informa L’Obs, além do livro, o executivo estava se preparando nos últimos meses para enfrentar a gigante automobilística na justiça. De acordo com a revista, desde maio o franco-líbano-brasileiro avança com um processo no qual exige que a Renault lhe pague a remuneração variável que, segundo ele, corresponde ao período de suas atividades entre 2014 e 2017, e que deveria ter sido paga em forma de ações da empresa.
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