Com o pressuposto de proteger, a segurança privada no Brasil muitas vezes faz justamente o contrário.
É o mercado clandestino, com seus profissionais sem certificação – não raro policiais fazendo “bicos” ilegalmente – e a falta de fiscalização, inclusive do mercado formal, que levam a crimes e casos abusivos de força física.
Para Beto Freitas, homem negro de 40 anos que fazia compras em um Carrefour de Porto Alegre na semana passada, isso lhe custou a vida. Dois seguranças – um deles era PM temporário – o espancaram e mataram. Foram presos em flagrante.
A atividade é fiscalizada pela Polícia Federal, mas especialistas concordam que a instituição não tem capacidade de fiscalização necessária. Há centenas de empresas especializadas e registradas para oferecer a atividade. As outras, não registradas, parte do enorme mercado clandestino que existe, não têm fiscalização alguma.
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