Porto Alegre, terça, 01 de outubro de 2024
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Para cientista político francês, esquerda "pós-PT" se renovou durante eleições municipais do Brasil; RFI

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PSOL, de Guilherme Boulos, é considerado como o maior exemplo da "oxigenação" da esquerda no Brasil. AFP - NELSON ALMEIDA

 

 

Eleitores de 57 municípios brasileiros, incluindo São Paulo e Rio de Janeiro, vão às urnas neste domingo (29) para o segundo turno das eleições municipais. Enquanto apenas dois dos treze candidatos apoiados pelo presidente Jair Bolsonaro foram eleitos e outros dois seguem na disputa, a esquerda se renova e disputa a prefeitura de cinco capitais.

O primeiro turno das eleições municipais brasileiras, há duas semanas, registrou um avanço dos tradicionais partidos de centro e centro-direita no Brasil e uma clara derrota da extrema-direita. Mas, para Olivier Dabène, professor de Ciências Políticas da Sciences Po de Paris e presidente do Observatório Político da América Latina e do Caribe, a votação é palco de uma renovação da esquerda.

“É uma esquerda pós-PT, não é a esquerda do Lula e nem do Partido dos Trabalhadores”, aponta. O maior exemplo desta “oxigenação” progressista, segundo o especialista, é o PSOL, que se destaca ao apresentar candidatos “com diferentes orientações sexuais, origens raciais e étnicas”, observa, em entrevista à RFI.

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