Porto Alegre, quarta, 02 de outubro de 2024
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Gafanhotos avançam em mais cidades gaúchas e governo estuda combate químico; Jornal do Comércio

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Novos registros do inseto foram feitos em Bom Progresso, distante 44 km de Santo Augusto ARNALDO TONELOTTO JÚNIOR/DIVULGAÇÃO/JC

 

 

O avanço da infestação de gafanhotos para mais municípios no Interior do Rio Grande do Sul poderá exigir a pulverização química em algumas regiões. A aplicação pode ser necessária devido a condições climáticas favoráveis ao aumento do número de insetos, mas ainda esbarra em aprovação legal do Ministério da Agricultura e questões técnicas.

Além de São Valério do Sul e Santo Augusto, na região Celeiro do Estado, há relatos de infestações em Bom Progresso e Coronel Bicaco. Nas duas primeiras cidades, os insetos teriam atacado 5% de uma lavoura, de acordo com Ricardo Felicetti, chefe da Divisão de Defesa Sanitária Vegetal da Secretaria de Agricultura do Estado.

Apesar de o Estado já estar preparado para uma ação desde junho, quando havia ameaça de ingressar na Fronteira Oeste a temida nuvem de Schistocerca cancellata, a infestação por aqui é de outra espécie. O tipo de gafanhoto que está no noroeste gaúcho é nativo e não migratório. São indivíduos adultos de Zoniopoda iheringi e ninfas de Chromacris specios, de acordo com a bióloga Kátia Matiotti, da PUCRS, e amostras de ambos estão sendo estudadas no Laboratório de Manejo Integrado de Pragas da UFSM, de acordo com a Secretaria da Agricultura.

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