Porto Alegre, quarta, 02 de outubro de 2024
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Plano de Bolsonaro de dividir o DEM começa a se concretizar; Correio Braziliense

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Dentro da legenda não são poucos os integrantes que acusam o parlamentar de impedir a reeleição de Alcolumbre, também do Democratas, no Senado. (crédito: ED Alves/CB/D.A Press)

 

 

O DEM teve pouco tempo de paz interna, apesar das diversas vitórias nas urnas em novembro. O plano do presidente Jair Bolsonaro, de rachar o partido, para tentar evitar que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), lidere a própria sucessão no Parlamento está em curso e começa a tomar corpo. Nos bastidores, espalha-se, por exemplo, a avaliação de que Maia criou uma “lambança” e terminou por tirar a reeleição de Davi Alcolumbre (DEM-AP), considerado pule de dez para continuar no comando do Senado, caso houvesse essa possibilidade.

Em conversas reservadas, não são poucos os deputados que fazem essa conta. Porém, são raros os que acusam Maia abertamente. “Rodrigo agiu de maneira personalista e egocêntrica e não deixou nenhuma candidatura crescer. E terminou por prejudicar Alcolumbre. Agora, vai ser difícil”, afirmou o deputado Arthur Maia (DEM-BA) ao Correio.

A avaliação de Arthur Maia, porém, é rechaçada pelo grupo de Rodrigo. O presidente da Câmara, justiça seja feita, jamais se colocou abertamente como postulante à reeleição. E, com tantos pré-candidatos, o democrata tentou evitar que houvesse uma antecipação do processo, de forma a fazer desandar a boa convivência entre os partidos. Até porque, dentro do PP de Arthur Lira — candidato à Presidência da Câmara —, Rodrigo Maia preferia que o concorrente ao comando da Casa fosse Aguinaldo Ribeiro (PP-PB). Ao perceber que seria preterido, Lira se afastou de Maia e passou a jogar colado no governo de Bolsonaro.

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